02/06/2016

A EMBRAPII (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial) está presente nas cinco cidades mais inovadoras do Brasil. De acordo com o último levantamento feito pela Endeavor, organização mundial no apoio a empreendedores, Florianópolis, Rio de Janeiro, São Paulo, Campinas e Porto Alegre, nessa ordem, foram consideradas as cidades com maior vocação para receber investimentos em inovação. Nesses municípios, a EMBRAPII já fechou 41 projetos de inovação em parceria com empresas privadas no valor total de R$ 116,8 milhões.

Em Florianópolis, as Unidades Certi e Polo/UFSC possuem, juntas, 19 projetos em desenvolvimento na área de Sistemas Inteligentes no valor total de R$ 48,3 milhões. No Rio de Janeiro, as Unidades Coppe/UFRJ e INT, além do Polo IFF, têm em suas carteiras dez projetos nas áreas de Engenharia Submarina, Tecnologia Química Industrial; e Meio Ambiente no valor total de R$ 19,7 milhões. Em São Paulo e Campinas as Unidades IPT, ITA, CNPEM e CPqD possuem, juntas, 15 projetos de R$ 30,8 milhões. E em Porto Alegre suas duas Unidades (LAMEF/UFRGS e ISI Polímeros) já fecharam seis projetos no valor total de R$ 18,5 milhões. A Unidade LAMEF/UFRGS com três projetos na área de Dutos no valor total de R$ 18 milhões e ISI Polímeros com três projetos de R$ 500 mil. Com a chegada de novas Unidades nessas regiões – Tecgraf/PUC-Rio (RJ), Eldorado (Campinas), Poli/USP (SP), IPT/Bio (SP) e Rema/UFSC (SC) – espera-se que os números irão aumentar, assim que estiverem operando dentro do Sistema EMBRAPII.

“O ranking só mostra que estamos atuando nos lugares certos. Nosso rigoroso processo de credenciamento de Unidades também observa a capacidade técnica das instituições em entregar projetos de inovação com máxima eficiência, além da experiência e foco em P,D&I”, declarou o diretor-presidente da EMBRAPII, Jorge Guimarães. Até abril deste ano, a EMBRAPII já contabiliza 109 projetos em desenvolvimento no valor total de R$ 178,6 milhões.

O levantamento da Endeavor, entregue em dezembro de 2015, adotou parte do modelo criado pelo Global Innovation Index (GII) para elaborar o ranking. Para o GII, a medição da inovação pode ocorrer com a análise de dois conceitos: os inputs (os insumos para a inovação acontecer) e os outputs (os resultados da inovação). Os insumos são todos os inputs capazes de proporcionar um ambiente fértil à inovação em uma região. Ou seja, tudo o que possa demonstrar o quanto uma cidade está preparada para produzir inovação como a infraestrutura tecnológica, os recursos de financiamento para o setor, os recursos humanos qualificados e capacitada a inovar. Já os outputs são indícios de que existe um mercado de inovação sendo criado por esses insumos: indústrias inovadoras, patentes, produtos de P&I, novas empresas de tecnologia e a economia criativa. O estudo também cita como exemplo de boas práticas o Catapult, rede de centros de tecnologia e inovação criada pelo governo do Reino Unido para encurtar a distância entre pesquisas realizadas nas universidades e a comercialização de tecnologia, da qual serviu de inspiração para a criação da EMBRAPII.

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