20/03/2015

A Fundação Certi, uma das 13 Unidades EMBRAPII localizada em Florianópolis (SC), comemora o bom andamento das etapas dos seus projetos de inovação e se prepara para fechar novos negócios. Neste momento, seus pesquisadores estão desenvolvendo um sistema inteligente de comercialização para a multinacional Gnatus, especializada em produtos odontológicos, com um faturamento médio anual de R$ 280 milhões.

“Coordenado pelo Centro de Convergência Digital, o projeto envolve técnicas conhecidas de desenvolvimento ágil de software, integração de sistemas e usabilidade”, explica o gerente de negócios da Certi, Daniel Silva da Rosa. Ele também destaca outro projeto em andamento, que tem a parceria da Fanem, uma importante fabricante nacional de equipamentos médicos e laboratoriais. Com ela, a fundação está trabalhando na pesquisa e desenvolvimento de uma nova plataforma de equipamentos da fabricante para o segmento de neonatologia. Coordenado pelo Centro de Mecatrônica da entidade, a pesquisa será centrada na parte ótica, devido à natureza dos produtos a serem desenvolvidos. “No caso da Fanem, a previsão de lançamento do novo produto é para o segundo semestre de 2016″, estima Daniel.

Segundo o gerente, a Fundação Certi já está em negociação para novos projetos como unidade EMBRAPII, principalmente no setor de eletromédicos e com empresas das regiões Sul e Sudeste. O teor dos projetos não foi revelado, mas Daniel prevê que os novos contratos sejam fechados ainda no primeiro semestre deste ano. “Uma das novas tendências no setor de eletromédicos é o desenvolvimento de aparelhos Point of Care (PoC) para diagnóstico rápido de doenças tropicais, como Malária, Doença de Chagas, entre outras”, aponta.

EMBRAPII – Ambos projetos tiveram apoio da EMBRAPII para sua realização. O financiamento da instituição obedece a seguinte regra geral: a EMBRAPII pode investir até 1/3 do valor dos projetos, enquanto o restante é dividido entre a empresa parceira e a unidade. Um dos destaques desse sistema é a agilidade e flexibilidade de aprovação e implementação dos projetos, que pode ser realizado em poucos meses. Ao compartilhar riscos de projetos com as empresas (por meio da divisão dos custos do projeto), estimula-se o setor industrial a inovar mais e com maior intensidade tecnológica para, assim, potencializar a força competitiva das empresas tanto no mercado interno como no mercado internacional.

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