A iniciativa está em desenvolvimento na unidade CPqD e possibilitará recarga doméstica e em estabelecimentos distribuídos pelo país

Para que os veículos totalmente elétricos ganhem popularidade no Brasil é fundamental o desenvolvimento de uma rede de abastecimento qualificada que permita ao motorista recarregar seu automóvel rapidamente para seguir viagem. Pensando nesta questão, a EMBRAPII (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial) apostou na ideia da criação de eletropostos, mas que tenham tecnologia 100% nacional, o que aumenta o custo-benefício e movimenta a economia brasileira. Atualmente, a tecnologia disponível é importada.

O projeto é desenvolvido pelo CPqD, unidade credenciada EMBRAPII, em parceria com a empresa PHB Eletrônica. O apoio financeiro também inclui verba do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O objetivo é distribuir os eletropostos pelos centros urbanos e rodovias do país oferecendo as condições para que a utilização de veículos elétricos seja ampliada.

Ao todo, são três modelos de eletropostos com recarregadores do tipo plug-in em desenvolvimento: normal, que poderá ser instalado em casa, semirrápido e rápido, ambos para instalação em espaços públicos como estacionamentos, shopping centers, postos de combustíveis, entre outros. Nos eletropostos normais, a recarga da bateria levará de 8 a 16 horas; no semirrápido, em 2 a 4 horas e, no rápido, em até uma hora, dependendo do modelo do veículo. Todos os equipamentos serão desenvolvidos de acordo com as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) para esses produtos.

O sistema inteligente irá identificar o usuário para liberação do uso, bem como controlar o nível de recarga e a futura cobrança pela energia consumida. A previsão é que os primeiros protótipos de eletropostos nacionais estejam disponíveis para produção industrial no final de 2020.

Por dentro do modelo EMBRAPII
A EMBRAPII, organização vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, atua por meio da cooperação com instituições de pesquisa científica e tecnológica, públicas ou privadas, tendo como foco as demandas empresariais. Atualmente há 42 unidades credenciadas pelo País.

“As infraestruturas físicas aliadas a seus recursos humanos altamente qualificados, tornam as unidades EMBRAPII potenciais parceiras de empresas que queiram desenvolver projetos inovadores na área de eletromobilidade, ajudando a reduzir os riscos tecnológicos inerentes destes projetos inovadores”, destacou o diretor de Operações, Carlos Eduardo Pereira.

O modelo de investimento adotado permite rapidez, flexibilidade e risco reduzido no apoio a projetos de PD&I. Funciona assim: as empresas que possuem um projeto avaliado como inovador devem se associar a uma das unidades que avaliam os projetos, analisam questões como viabilidade técnica e interesse do mercado. Caso aprovados, os gastos para seu desenvolvimento são divididos em três partes. A EMBRAPII fica responsável por um terço do investimento, a unidade disponibiliza mão de obra e equipamentos, e a empresa financia o restante.

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