Desenvolvidos com 85 empresas parceiras, de diversos portes e setores, projetos de inovação tecnológica somaram mais de R$ 152 milhões em investimentos
O CPQD assinou com a startup Sintropica Capital Natural, neste mês de fevereiro, o contrato para desenvolvimento do 100.º projeto desde que foi credenciado, há 8 anos, como Unidade EMBRAPII (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial). O novo projeto envolve a criação de modelos de Inteligência Artificial e o uso de recursos como análise espacial multiespectral para a automação de processos de mapeamento e monitoramento do solo, visando a conservação e restauração de vegetações nativas.
Inteligência Artificial (IA) é uma das competências tecnológicas incluídas na área de Comunicações Avançadas, na qual a Unidade EMBRAPII CPQD é credenciada atualmente. Também integram essa categoria as tecnologias relacionadas a Internet das Coisas (IoT), Blockchain, Segurança e Privacidade, Sensoriamento Óptico, Conectividade e Mobilidade Elétrica. “São todas plataformas tecnológicas do CPQD, o que nos torna aptos a desenvolver soluções de inovação destinadas a atender necessidades de empresas de segmentos distintos, envolvendo várias tecnologias”, afirma Paulo Curado, diretor de Inovação e Empreendedorismo do CPQD.
Em 8 anos de atuação como Unidade EMBRAPII, o CPQD desenvolveu projetos com 85 empresas parceiras, de diversos portes e setores, que somaram mais de R$ 152 milhões em investimentos em iniciativas de inovação tecnológica. A maioria dos projetos teve como parceiras pequenas empresas e startups que atuam nos segmentos de agronegócio, saúde, cidades e indústria. Mas há também iniciativas bem-sucedidas com empresas de médio e grande portes. Esses parceiros já colocaram no mercado as soluções desenvolvidas com a Unidade EMBRAPII CPQD para resolver problemas reais em diversos setores.
Neste ano, a Unidade CPQD iniciou a execução de um projeto no modelo Basic Funding Alliance, uma das ferramentas da EMBRAPII destinada a fomentar a pesquisa experimental em áreas com nível de maturidade tecnológica mais baixo. Batizado de Conectividade 5G e EDGE Computing para Transformação Digital na Indústria 4.0, o projeto foi contratado em janeiro e envolve o desenvolvimento de software, hardware e componentes de conectividade voltados à criação de aplicações para o chão de fábrica suportadas pela tecnologia 5G, que serão testadas em uma rede privativa real. Com duração de três anos, o trabalho também conta com a participação de outras duas unidades EMBRAPII – o IFPB (Instituto Federal da Paraíba) e o Inatel -, de três empresas e duas startups.