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Documento estabelece ações estratégicas a serem desenvolvidas em parceria com a Base Industrial da Defesa e Segurança (BID)

A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII) e o Ministério da Defesa (MD) assinam, nesta segunda-feira (24), um Acordo de Cooperação para fortalecer os investimentos em atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) na área da defesa. O foco é realizar ações estratégicas e de interesse nacional que permitam ampliar a inovação das empresas que compõem a Base Industrial da Defesa e Segurança (BID).

A Assinatura ocorreu durante evento no Ministério da Defesa, que contou com a presença o ministro, Walter Braga Neto, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Astronauta Marcos Pontes, o Secretário de Produtos de Defesa, Marcos Degaut, e o diretor-presidente da EMBRAPII, Jorge Guimarães.

O acorde é o primeiro passo para conectar as prioridades da defesa e das empresas pertencentes à BID com o modelo de apoio da EMBRAPII e integrar o setor com as Unidades EMBRAPII, centros de pesquisa que possuem experiência e competência em trabalhar nos mais diversos desafios tecnológicos da indústria brasileira.

“A EMBRAPII promove a integração das ICTs (instituições de ciência e tecnologia) com o segmento industrial, incentivando a inovação nos mais variados setores da economia. A parceria que estamos firmando com o Ministério da Defesa visa promover ações conjuntas para o enfrentamento de desafios tecnológicos praticando procedimentos eficientes, ágeis e desburocratizados para o Brasil inovar e crescer”, destaca o diretor-presidente da EMBRAPII Jorge Guimarães.

As Unidades EMBRAPII estão credenciadas para desenvolver projetos em diversas áreas, entre Tecnologia da informação e comunicação, novos materiais e química, biotecnologia, manufatura e mecânica, inteligência artificial e segurança cibernética.

Há também o interesse em aproximar as ICTs militares do modelo EMBRAPII. Em razão da estrutura das Forças Singulares, essas instituições não são autorizadas a participarem do modelo EMBRAPII. Entre as propostas previstas no Acordo de Cooperação (ACT) estão a realização um diagnóstico sobre as ICT militares e um estudo para criar um modelo específico para que elas possam utilizar o modelo EMBRAPII e integrar a rede.