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Saiba como vai funcionar o Cedra, centro de competência de agronegócio digital

Publicado em 19 agosto, 2025

Cedra – Center for Embedded Devices and Research in Digital Agriculture

O Sistema Fiergs apresentou nesta segunda-feira (18) como irá funcionar seu centro de competência em agronegócio digital, desenvolvido em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). Batizada de Center for Embedded Devices and Research in Digital Agriculture (Cedra), a unidade é focada na pesquisa e no desenvolvimento de tecnologias para a agroindústria brasileira.

 

Os detalhes foram anunciados pelo presidente do Sistema FIERGS, Claudio Bier, e pela diretora-geral de Sesi-RS, Senai-RS e IEL-RS, Susana Kakuta, ao presidente da Embrapii, Alvaro Toubes Prata, e ao diretor de Operações da entidade, Marcelo Prim. O Cedra tem suas operações técnicas sediadas no Instituto Senai de Inovação em Sistemas de Sensoriamento, em São Leopoldo, onde já funciona desde o ano passado, e ocupará também um andar em um novo prédio que será erguido na sede do Sistema Fiergs, na Avenida Assis Brasil, em Porto Alegre.

 

De acordo com o presidente Claudio Bier, os investimentos voltados ao centro de competência estão alinhados aos pilares de inovação e atração e retenção de talentos do Sistema Fiergs: “Um centro de competência abre um caminho para a criação de um polo de inovação e tecnologia gigantesco. Temos aqui na Fiergs 12 sindicatos ligados diretamente à agricultura. Com esse centro, queremos exportar produtos de maior valor agregado, que geram mais renda e emprego”, descreveu Bier.

 

A identidade visual criada para o Cedra une os conceitos de digital e agronegócio. Já a escolha de cores mais vibrantes, como roxo, rosa e laranja, remente à inovação. “Já demos passos importantes desde o início das atividades do centro de competência, as bases estão criadas. Agora, é só fazer acontecer”, disse Susana em referência à trajetória já percorrida pelo Cedra em São Leopoldo e ao que ainda será impulsionado no andamento do projeto.

 

As instalações e a nova identidade visual do Cedra foram elogiadas pelos representantes da Embrapii, que também ressaltaram a importância da agroindústria para o Rio Grande do Sul e para o Brasil. “A Embrapii tem nove centros de competência e o do Rio Grande do Sul é o único focado na área de agricultura digital, que é tão importante para nós. É claro que o centro vai ajudar e prestar serviço à indústria gaúcha, mas também vai atender às demandas nacionais, o que puxa mais setores e empresas para cá”, comentou Prata.

 

Diretor de operações da Embrapii, Prim acrescentou que os centros de competência são uma aposta para o futuro e envolvem uma caminhada de longo prazo. “Estamos tratando de um assunto que é de transformação, porque é muito novo e traz uma cultura nova para o Brasil e para o Rio Grande do Sul. Essa apresentação nos dá muito entusiasmo porque, ao ter bases sólidas, sabemos que isso vai ter continuidade. É uma felicidade ver esse avanço”, disse.

 

Para a construção do novo prédio do Sistema Fiergs, serão investidos R$ 50 milhões pelo Serviço Social da Indústria (Sesi-RS) e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A estrutura de cinco andares terá obras iniciadas no próximo ano, com conclusão prevista para 2027. Já no Instituto Senai de Inovação em Sistemas de Sensoriamento, em São Leopoldo, onde se concentra a parte técnica e de laboratórios, estão sendo aplicados R$ 60 milhões.

 

CONHEÇA O CEDRA

 

O Cedra é fruto de uma parceria entre a Embrapii e o Sistema Fiergs com o objetivo de investir no desenvolvimento de novas tecnologias (deep techs) e competências com foco em agricultura digital. Desde 2024, as operações do centro funcionam junto ao Instituto Senai de Inovação em Sistemas de Sensoriamento, em São Leopoldo, sob o lema “tratar a ciência como negócio”.

 

A iniciativa funciona como uma “associação tecnológica”, onde empresas pagam uma anuidade para ter acesso a um ecossistema completo de inovação, influenciando diretamente a direção das pesquisas. O Cedra já conta com sete indústrias associadas — Bosch, Zasso, Agrosystem, Novus, Exatron, Falker e Fockink — e 48 profissionais que atuam nos projetos.

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