06/03/2015
“O setor privado nunca esteve tão disposto a cooperar, compreender e apoiar a inovação”. A frase do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, mostra a importância da inovação para a competitividade da Indústria e como o Governo Federal está atento ao segmento apoiando e financiando projetos em parcerias com empresas privadas.
Em entrevista publicada nesta sexta-feira (06) no jornal Valor Econômico, Aldo também falou da nova fase do MCTI e suas prioridades ao longo do atual mandato presidencial, com destaque para o trabalho desenvolvido na EMBRAPII. “A EMBRAPII combina o setor empresarial e o governo. Em coordenação com a área empresarial, escolhemos uma área de conhecimento e juntamos o que as empresas demandam com os institutos de pesquisa”, declarou.
O ministro também destacou os esforços do governo para investir em inovação. “Investimos 1,7% do PIB em Ciência, Tecnologia e Inovação. Ainda não é o suficiente. Mas o nosso sistema de institutos de pesquisa é razoavelmente sofisticado. Em algumas áreas temos pesquisadores de nível elevado. Não temos o número de empresas que os americanos têm, mas em alguns setores temos inovadoras com liderança comprovada. Toda a área agrícola e empresas estrangeiras dispostas a investir em inovação”, disse Aldo.
Na última quarta-feira, a EMBRAPII divulgou o resultado da chamada pública que selecionou cinco Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia a integrarem o sistema EMBRAPII. Aldo Rebelo falou da necessidade de reformular a carga horária dos pesquisadores para também poderem dedicar-se a projetos privados de inovação. Nosso problema é que as universidades do setor público liberam pouco tempo para que os pesquisadores possam se dedicar a um projeto privado. São pouco mais de 200 horas por ano. É quase nada. É preciso cuidar disso”, comentou.