Durante imersão de três dias, gestores e líderes empresariais vão conhecer laboratórios e cases de sucesso desenvolvidos por Unidades EMBRAPII em São Leopoldo (RS), Florianópolis (SC) e Campinas (SP).
Empresários, industriais e startups percorrem, entre os dias 4 e 6 de novembro, centros de referência em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) em três cidades brasileiras: São Leopoldo (RS), Florianópolis (SC) e Campinas (SP). Serão três dias intensos de visitas e debates sobre inovação. Neste ano, o tema é Inteligência Artificial (IA), uma das tecnologias com maior potencial de promover mudanças na indústria.
A Pesquisa Indústria 2027 destaca que mercado de inovações para inteligência artificial movimentará US$ 60 bilhões ao ano no mundo até 2025. Os números mostram ainda que quase 60% das empresas consideram alta ou muito alta a probabilidade de utilizarem, até 2027, processos automatizados com apoio de inteligência artificial e utilização de Big Data Analytics na gestão de seus negócios.
A iniciativa, promovida pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII) e pela Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) busca aproximar o empresariado brasileiro de instituições referência em PD&I e, assim, favorecer a geração novos negócios e projetos de cooperação tecnológica. Os participantes vão conhecer os laboratórios e projetos inovadores de cinco Unidades EMBRAPII que atuam no desenvolvimento de PD&I na área de Inteligência Artificial.
“A Inovação é a base da competividade e produtividade. O Programa permite à indústria conhecer quanto nossas Unidades estão preparadas para atender a sua demanda por inovação, contribuindo para dar início a futuras parcerias”, destaca o diretor de Planejamento e Gestão, José Luis Gordon.
Entre os projetos que serão expostos, durante as visitas às Unidades EMBRAPII, estão: o sistema inteligente de inspeção para prevenir perdas na produção de chapas de aço para indústria automotiva, um software para drone de monitoramento agrícola que detecta os locais de maior infestação de pragas e vegetação doente no cultivo de soja, e o sistema de monitoramento, operação e de verificação da estabilidade geral da estrutura da barragem da Usina Hidrelétrica Dona Francisca (RS).
As visitas integram o Programa de Imersão em Ecossistema de Inovação, uma iniciativa do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) com apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). Mais de 500 executivos de uma centena de organizações participaram das visitas organizadas desde 2016.
Programação:
SEGUNDA-FEIRA (4 de novembro – São Leopoldo) – A primeira visita acontecerá na Unidade EMBRAPII Sensoriamento, ISI Metalmecânica. No mesmo dia, o grupo segue para o centro de pesquisa e desenvolvimento da alemã SAP, empresa líder no mercado no ramo de softwares e aplicativos empresariais.
TERÇA-FEIRA (5 de novembro – Florianópolis) – No segundo diaosempresários desembarcam na capital catarinense para conhecerem duas Unidades EMBRAPII: o Instituto Senai de Inovação Sistemas Embarcados e a Fundação Certi. O grupo também visitará a Associação Catarinense de Tecnologia (Acate).
QUARTA-FEIRA – (6 de novembro – Campinas/São Paulo) – a imersão encerra no interior paulista. Os participantes vão conhecer as instalações da Unidade EMBRAPII Eldorado – dedicado à Tecnologia da Informação e Comunicação e Telecom, e da Unidade EMBRAPII CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações) – uma das instituições responsáveis por um dos mais expressivos e inovadores programas de P&D em sistemas de comunicações ópticas do país.
Sobre a EMBRAPII
A EMBRAPII, organização vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, atua por meio da cooperação com instituições de pesquisa científica e tecnológica, públicas ou privadas, tendo como foco as demandas empresariais e como alvo o compartilhamento de risco na fase pré-competitiva da inovação. Atualmente, há 42 unidades credenciadas pelo país.
O financiamento da instituição obedece a seguinte regra geral: a EMBRAPII pode investir até 1/3 das despesas das Unidades com projetos de PD&I (recursos não-reembolsáveis), enquanto o restante é dividido entre a empresa parceira e a Unidade. Ao compartilhar riscos de projetos com as entidades (por meio da divisão dos custos do projeto), estimula-se o setor industrial a inovar mais e com maior intensidade tecnológica para, assim, potencializar a força competitiva das empresas no mercado interno e internacional.