Evento ocorre de 5 a 10 de novembro no Museu da República, em Brasília

A Embrapii participa da 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) , que ocorre de 5 a 10 de novembro, no Museu da República, em Brasília. A SNCT é o principal evento de divulgação científica do Brasil realizado há 20 anos pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e conta com atividades do norte ao sul do país.

O mote do evento para este ano é Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais. A Embrapii participará com um stand onde o tema será “Ecoinovação”. Na exposição, a Embrapii vai mostrar ao público que a inovação resolve problemas complexos da sociedade e que a empresa é parte da construção dessas soluções que mudam para melhor a vida das pessoas. Também será apresentada a rede de 93 instituições de pesquisa de excelência distribuídas por todo país, sendo quatro na região Norte, fazendo a ponte entre a ciência e a indústria. 

Para ficar ainda mais dinâmico, a Embrapii apresentará quatro projetos por meio de um quiz. Conheça os projetos que serão expostos: 

  1. Casas impressas em 3D

Desenvolvido com a Unidade Embrapii Instituto Federal do Ceará, a tecnologia utiliza impressão 3D para erguer casas populares 30% mais rápido que os métodos tradicionais. Esse sistema reduz o desperdício de materiais, economiza energia e minimiza erros humanos, garantindo construções mais seguras e acessíveis.

A expectativa é de que a máquina nacional de impressão para construção civil seja capaz de erguer sozinha as paredes de casas populares completas, com planta incluindo sala, cozinha, banheiro e dois quartos. Estudos iniciais indicam que o tempo de trabalho seja de 20 a 30% menor do que o método convencional. “Teremos uma construção mais limpa, com mais qualidade e com menos erros humanos. A tecnologia utiliza cálculos muito precisos, garantindo a segurança do morador. Além disso, a casa terá custo menor, o que confere ao projeto um importante viés social”, diz o empresário André Luiz Pinheiro Correa Lima ao detalhar as demais vantagens do projeto.

  1. Monitoramento de áreas remotas na floresta

Ouvir os sons da floresta, até os mais secretos. O dispositivo apoiado pela Embrapii atua como uma espécie de detetive na natureza. Fica escondido em postes, mourões ou hastes metálicas e escuta tudo ao seu redor. Ele consegue identificar sons de veículos, motosserras, vozes humanas e qualquer outro barulho que não pertence à natureza. Quando o dispositivo ouve algo estranho, ele manda um alerta imediatamente. Assim, profissionais que atuam em florestas conseguem diagnosticar algo errado ocorrendo como desmatamento, caçadores ou qualquer outra coisa que possa prejudicar o meio ambiente. Além disso, o dispositivo também ajuda a descobrir fatos positivos como quais espécies de aves estão na área e até em que época elas aparecem. A iniciativa é realizada por meio da empresa Greenbug juntamente com a Unidade Embrapii CPqD, que utiliza IoT com IA para monitorar áreas remotas em tempo real. 

  1. Biodiversidade amazônica na luta contra doenças neurológicas

A região amazônica pode ser uma grande aliada na prevenção e tratamento de doenças neurológicas. Uma equipe de neurocientistas, biólogos, agrônomos e engenheiros químicos está usando neuroprotetores naturais, encontrados na flora amazônica, para criar um medicamento fitoterápico a partir de óleo de gergelim preto. Este remédio tem potencial de proteger e tratar o cérebro contra AVCs, isquemias e doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer e Parkinson. 

A parceria entre a Unidade Embrapii Centro de Inovação e Ensaios Pré-clínicos (CIEnP) e a Neuroprotect está realizando ensaios pré-clínicos para testar a segurança  e a eficácia desse fitoterápico em células nervosas humanas. O objetivo é levar essa tecnologia para empresas de biotecnologia e farmacêuticas, para que mais pessoas possam se beneficiar dessas descobertas. A biodiversidade amazônica se mostra uma fonte poderosa de soluções para a saúde, provando que a natureza tem muito a nos oferecer na luta contra doenças neurológicas.

  1. Transformando resíduos em soluções sustentáveis

A região amazônica é a principal cultivadora de açaí do país, porém a produção de polpa da fruta gera toneladas de caroços que acabam se acumulando e criando desafios ambientais. Porém, a empresa Amazon Biofert, no Amapá, está transformando esses resíduos em biochar, um tipo de biocarvão que atua como um fertilizante natural, cheio de nutrientes como nitrogênio, fósforo e potássio (NPK). Os pesquisadores da Unidade Embrapii de Tecnologias em Química Verde estão ajudando a criar fórmulas de biochar que melhoram o solo de forma sustentável. Esse projeto incrível não só valoriza os recursos da Amazônia, mas também promove uma economia circular, reaproveitando materiais e ajudando o meio ambiente.

Para mais informações, acesse aqui.

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