Objetivo é tornar país referência internacional em PD&I em Plataformas de IoT, gerar novos negócios e levar produtos inovadores para o mercado

A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII) vai selecionar dois institutos de pesquisas brasileiros e investir R$ 120 milhões, em cinco anos, para torná-los Centros de Competência em Hardware (chamados de CCH) para a indústria nacional.  A proposta é gerar conhecimento interno no Brasil, ampliando os conhecimentos em Plataformas de IoT – Internet das Coisas, na sigla em inglês, dos institutos selecionados. O anúncio será realizado pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, astronauta Marcos Pontes, nesta segunda-feira (3).

“As plataformas de Iot são uma área high tech e estratégica para o crescimento econômico do país. Assim, aproveitar as oportunidades que são abertas para os novos produtos e serviços é crucial para promover a competitividade da indústria”, destaca o diretor-presidente da EMBRAPII, Jorge Guimarães.

Neste primeiro ano, os selecionados receberão R$ 40 milhões. Os recursos podem ser utilizados na capacitação de pesquisadores e no desenvolvimento de pesquisas básicas, ainda embrionárias, mas que permitem avançar no conhecimento para produzir as futuras soluções tecnológicas da indústria. Com o fortalecimento, os centros serão aptos a desenvolver a solução completa de hardware, que inclui componente físicos – como sensores e partes elétricas e mecânicas – dispositivos de comunicação, integração de sistemas, conectividade e segurança da informação.

Espera-se atrair investimentos em inovação de grandes empresas que apostam no Brasil e estimular a criação de startups capazes de criar soluções tecnológicas de Hardware para diversos setores da economia, como 5G, telecomunicação, saúde ou agro.

Uma estratégia do Programa é associar empresas brasileiras aos Centros de Competências de hardware, pagando uma quota de participação e recebendo, em contrapartida, uma série de benefícios. Entre eles estão: acompanhar o direcionamento das pesquisas, conhecer em primeira mão as descobertas alcançadas e acesso a laboratórios, treinamentos de profissionais e acesso aos profissionais qualificados do Centro para suporte no processo de inovação de acordo sua estratégia empresarial. 

“O modelo de Associação de Empresas ainda é um instrumento pouco conhecido no Brasil, mas bastante usual em países que figuram nos principais locais do ranking de inovação como os EUA.  Os projetos de PD&I das associadas podem chegar na fase pré-comercial, etapa em que a tecnologia prova ser economicamente viável”, destaca o diretor de Planejamento e Relações Institucionais da Embrapii, José Luis Gordon. A seleção é a primeira ação da EMBRAPII como gestora do Programa Prioritário Hardware BR, mecanismo utilizado por empresas beneficiadas pela Lei de TICs para cumprir suas obrigatoriedades financeiras de P&D em troca de incentivos fiscais.

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