Nesta data, Embrapii faz homenagem a pesquisadoras que atuam na área com destaque para três perfis de mulheres que desenvolveram suas carreiras dentro do ecossistema Embrapii de inovação

Nesta quinta-feira, dia 27 de abril, comemora-se o Dia Internacional das Jovens Mulheres em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). A data foi criada pela International Telecomunications Union (ITU), entidade ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), com objetivo de incentivar jovens do mundo todo a construírem carreira e buscarem pela igualdade de gênero em áreas ainda muito dominadas pelos homens. Nesta data, a Embrapii faz uma homenagem a três pesquisadoras do setor, com atuação em centros de pesquisa que fazem parte de seu ecossistema de inovação.
Atualmente, o mercado de trabalho brasileiro é dominado pelo público masculino, com uma proporção de 67% homens contra 43% de mulheres. Esse cenário é ainda mais difícil quando se trata de áreas voltadas para ciências e tecnologia. Apenas 39% das vagas no setor de TIC são ocupadas por pessoas do sexo feminino. Os dados são do relatório de diversidade divulgado pela Brasscom em 2021.
Na contramão das estatísticas, estão mulheres como Cibele Coscione, Cristiane Vilela e Luciana Iantorno. As pesquisadoras possuem histórias semelhantes: conquistaram espaço e sucesso profissional em um universo dominado pelos homens. Para isso, todas traçaram suas carreiras dentro de centros de pesquisa credenciados pelo ecossistema Embrapii de inovação.

Uma mulher apaixonada por tecnologia
Cibele Coscione é pesquisadora no Instituto de Pesquisa Eldorado, unidade Embrapii localizada em Campinas, no interior de SP, e credenciada na área de dispositivos de computação móvel e suporte à conectividade. Fez o colegial técnico em Processamento de Dados e na faculdade de Engenharia da Computação encontrou uma turma com 90% de vagas ocupadas por homens. Iniciou a carreira na Unidade Eldorado ainda como estagiária.
Hoje, ela destaca o quanto sua profissão é importante e faz a diferença na vida das pessoas. “Sou apaixonada por tecnologia e por ajudar empresas a construírem soluções que melhorem, e até mesmo, transformem a vida das pessoas. Tornar possível que pessoas antes distantes voltem a se comunicar, que possam ter mais saúde por meio de diagnósticos e tratamentos mais precisos e eficazes, que haja mais alimento disponível por meio da tecnologia no campo e tantas outras possibilidades”

Ela foi do estágio à gerência operacional
Cristiane Vilela é pesquisadora no Inatel (Instituto Nacional de Telecomunicações), Unidade Embrapii credenciada em Comunicações Digitais e Radiofrequência, em Santa Rita do Sapucaí (MG).  Ela lembra que, no início da carreira, chegou a ser a única mulher participando de grandes treinamentos ou congressos de desenvolvimento Java. Mas relata que encontrou suporte para o crescimento profissional dentro da Unidade Embrapii, onde começou a trabalhar ainda como estagiária em desenvolvimento de software.
Atualmente ela é gerente operacional de uma área de desenvolvimento de software de aplicação. Cristiane destaca a importância da presença feminina na área: “A participação feminina em tais setores não só pode trazer mais diversidade de pensamento, novas ideias e soluções criativas para problemas complexos, como também a empatia e comunicação eficaz contribuem na interação entre os colaboradores e clientes, permitindo uma melhor experiência de todos os envolvidos”.

Com mestrado internacional, ela incentiva outras mulheres a seguirem carreira
Luciana Iantorno atua nos Institutos Lactec (Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento), que tem sede em Curitiba é uma Unidade Embrapii para atendimento na área de Eletrônica Embarcada. Formada em Engenharia Elétrica, ela iniciou sua jornada na Unidade Embrapii Lactec em 2012, com pouca experiência de trabalho depois de ter concluído o mestrado na Alemanha. “Sinto que, diferente dos homens, as mulheres precisam provar sua capacidade para depois ganhar a confiança da maioria dos colegas ou clientes. Minha formação internacional foi essencial para minha contratação. Dentro da unidade, recebi todo o apoio e treinamento necessário para que pudesse me desenvolver profissionalmente”.

A engenheira deixa uma mensagem para as jovens mulheres que desejam trilhar caminhos semelhantes ao seu: “Vejo que as mulheres ainda são minoria na área, não só pelo preconceito, mas também pela falta de interesse. Gostaria de incentivar as mulheres a procurarem cada vez mais essa área. O trabalho com desenvolvimento é sempre dinâmico e desafiador e isso é o que me motiva e torna meu trabalho divertido. Essa é uma área em crescimento, em que as mulheres podem trazer uma série de benefícios para as equipes com desenvolvimento criativos e eficientes”, concluiu.

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