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Publicado em 3 novembro, 2016
VAGA DE ESTÁGIO – SECRETARIADO EXECUTIVO – 2017
Apresentações estão disponíveis para download
03/11/2016
Mais de 150 empresários brasileiros participaram do seminário promovido pela EMBRAPII e FIESC na última segunda-feira (31/10) em Florianópolis, Santa Catarina. No evento, eles conheceram o modelo de negócios compartilhados da EMBRAPII em projetos de inovação, que reduz os custos e os riscos para o empresariado, além de apresentações de empresários mostrando dados e conjunturas sobre a inovação industrial. O diretor-presidente da EMBRAPII, Jorge Guimarães, levou dados recentes sobre a atuação da organização. A EMBRAPII já contratou 143 projetos, que totalizaram R$ 245 milhões.
Em sua apresentação, Guimarães explicou que a EMBRAPII financia, em média, um terço dos projetos com recursos não-reembolsáveis, medida que diminui o custo e o risco para a empresa, que arca com cerca de 45% do valor do projeto. Outros dois terços são negociados entre a indústria e uma das 28 Unidades e Polos EMBRAPII. Outra vantagem do sistema é a possibilidade de, a qualquer momento, o empresário poder desenvolver projetos sem a necessidade de esperar a abertura de editais.
“Precisamos colocar o Brasil numa posição de destaque que o País merece e tem condições de fazer”, disse Guimarães, ressaltando que existem competências instaladas em várias instituições que podem responder aos problemas das indústrias. “As empresas que estão se associando a nós estão muito satisfeitas”, garantiu. Ele ressaltou que embora os recursos da EMBRAPII sejam públicos, a partir do momento que e eles são repassados, se tornam privados, agilizando a execução.

Na abertura do encontro, o presidente da FIESC, Glauco José Côrte, fez um panorama da inserção brasileira na indústria 4.0 e destacou o esforço do País na área, puxado por um conjunto de instituições públicas e privadas. “A indústria está passando por um grande processo de transformação em todo o mundo, baseado na digitalização, em sistemas ciber-físicos de produção, em novas formas de empresas e de mercado”, disse, ressaltando que os desafios são praticamente imediatos, previstos para ocorrer até 2020.
Em Santa Catarina, a Rede SENAI de Inovação e Tecnologia conta com dez institutos que atendem as demandas da indústria com soluções em pesquisa aplicada, serviços laboratoriais, consultorias e serviços especializados, focando a competitividade industrial. Em agosto, numa ação pioneira do Estado, foi lançada a Associação Brasileira de Internet Industrial (ABII), entidade que reúne a FIESC, empresas de TI, indústrias e instituições de ensino com o objetivo de fomentar a geração de tecnologias integradas e inovadoras, de maneira a inserir o Brasil na indústria 4.0. Atualmente, há pelo menos 70 empresas brasileiras e do exterior interessadas em se associar à instituição.
Segundo Côrte, um dos grandes desafios para o Brasil avançar na indústria 4.0 é a preparação e formação de talentos com competências para essa nova era, também conhecida como quarta revolução industrial ou manufatura avançada. Estudo do Fórum Econômico Mundial estima que 65% das crianças vão trabalhar em ocupações que ainda não existem. “Temos um desafio enorme que se apresenta para nossas escolas e instituições de ensino e também para nossas empresas. O principal critério de competitividade do mundo conectado e de baixo custo são os talentos e os recursos humanos”, disse.
O presidente da FIESC relatou que a indústria tem financiamento e acesso a novas tecnologias, mas a grande dificuldade é ter um banco de talentos com condições de utilizá-las e geri-las. “Estamos diante de um sistema de manufatura baseado na produção em massa, customizada e de baixo custo. Nosso desafio é um sistema de educação em massa, customizada e de baixo custo para que tenhamos condições de qualificar adequadamente nosso pessoal”, finalizou.
O presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), Sérgio Luiz Gargioni, disse que em Santa Catarina são 4 mil empresas de base tecnológica que empregam 50 mil pessoas e representam 5% do PIB catarinense. Ele chamou a atenção para o papel das fundações estaduais no processo de inovação, especialmente atendendo as demandas locais. “No último pacote de criação de novas empresas que a Fapesc concluiu por meio do Programa Sinapse, das 91 empresas criadas, 55% vieram de teses de doutorado concluídas ou em processo de finalização. É uma ciência de boa qualidade que se transforma rapidamente”, disse.
Também foram debatidos temas como manufatura aditiva, biotecnologia, automação, materiais e química. Entre as instituições presentes estiveram a Embraco, Grupo Boticário, Agropaulo, UFSC, FEMEC, SENAI, Unitec, Fundação Certi, CPqD, Lactec, IPT e MCTIC.
Com informações da Assessoria de Imprensa da FIESC
Para acessar as apresentações dos participantes do encontro, basta clicar abaixo:
Painel_1_Financiamento_EMBRAPII
Painel_2_Manufatura_SENAI_CIMATEC
Painel_3_Biotecnologia_EMBRAPA_01
Painel_3_Biotecnologia_EMBRAPA_02
Painel_3_Biotecnologia_Grupo_Telles
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