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Publicado em 29 agosto, 2016
29/08/2016
Mais duas Unidades assinaram, na última semana, seus contratos com a EMBRAPII, que as credenciam para atuar em projetos de inovação com empresas. As Unidades Poli-USP, em São Paulo, e DCC-UFMG, em Minas Gerais, receberão recursos EMBRAPII para desenvolver projetos nas áreas de Construção Civil e Sistemas Ciber-Físicos, respectivamente. Atualmente, a EMBRAPII possui 28 Unidades em operação, com 132 projetos em andamento no valor total de R$ 230 milhões.
As duas Unidades foram selecionadas juntas com outras sete candidatas na última Chamada Pública realizada em 2015. Após a seleção, as vencedoras apresentaram seus Planos de Ação à comissão de avaliação, que após aprovação, tiveram autorização para colocá-los em prática. Com a chegada da Poli-USP, sobem para nove o número de Unidades EMBRAPII no estado de São Paulo. O diretor da Poli, professor José Roberto Castilho Piqueira, ressaltou a importância da Unidade diante do cenário de esgotamento de matéria-prima, de fontes de energia e de recursos hídricos. “É fundamental que o meio acadêmico se preocupe com a obtenção de novas soluções que envolvem reaproveitamento de materiais e de insumos já utilizados e que esse reaproveitamento seja eficiente, traga economia, qualidade e durabilidade dos novos materiais a serem desenvolvidos”, apontou.
Já em Minas Gerais, já são quatro Unidades em operação. “Desde o início, o DCC já tem uma interação forte com a indústria e com a comunidade em geral. O Departamento de Ciência da Computação, no critério ensino, pesquisa e extensão que define as nossas universidades, sempre praticou a extensão com essa política de desenvolvimento de tecnologia”, lembra o chefe do departamento, professor Nagib Árabe.
Sobre a EMBRAPII – A EMBRAPII mantém contrato de gestão com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e o Ministério da Educação (MEC) e atua por meio da cooperação com instituições de pesquisa científica e tecnológica, públicas ou privadas, tendo como foco as demandas empresariais e como alvo o compartilhamento de risco na fase pré-competitiva da inovação. O financiamento da instituição obedece a seguinte regra geral: a EMBRAPII pode investir até 1/3 das despesas das Unidades com projetos de PD&I com empresas, enquanto o restante é dividido entre a empresa parceira e a Unidade. Ao compartilhar riscos de projetos com as empresas (por meio da divisão dos custos do projeto), estimula-se o setor industrial a inovar mais e com maior intensidade tecnológica para, assim, potencializar a força competitiva das empresas tanto no mercado interno como no mercado internacional.
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