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Publicado em 25 fevereiro, 2025
O Centro de Competência Embrapii Einstein em Terapias Avançadas (CCTA) realizará, no dia 11 de março, às 10h (GMT-3 – Horário de Brasília), um webinar gratuito para discutir os principais desafios no controle de qualidade de produtos de terapias avançadas.
A apresentação será feita pela bióloga Juliana Godoy, doutora em biologia celular e estrutural pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com período sanduíche nas universidades de Indiana e Purdure, nos Estados Unidos. Especialista em terapia celular, Godoy atualmente é pesquisadora do CCTA e coordena o curso de pós-graduação em Terapia Celular/Gênica do Einstein.
Entre os projetos conduzidos pela pesquisadora, destaca-se um estudo sobre o uso de células-tronco mesenquimais (aquelas capazes de migrar e invadir tecidos) de líquido amniótico para uso clínico como terapia de células-tronco transamnióticas em pacientes com gastrosquise — malformação congênita que acontece quando a parede abdominal do bebê se abre, fazendo com que o intestino saia para fora.
Também conhecida como TRASCET (transamniotic stem cell therapy), a alternativa terapêutica estudada por Godoy e sua equipe busca corrigir anomalias congênitas em estágios iniciais, diretamente no ambiente uterino, reduzindo assim os riscos e ampliando as possibilidades de tratamento precoce.
A mediação ficará a cargo da bióloga Renata Parca, especialista em vigilância sanitária da Gerência de Sangue, Tecidos, Células, Órgãos e Produtos de Terapias Avançadas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Serviço
Data: Terça-feira, 11 de março.
Horário: 10h às 11h (BRT).
Local: On-line.
Inscrições: clique aqui
A inscrição é gratuita e haverá emissão de certificado de participação.
Terapias avançadas e o CCTA
Sediado no Hospital Israelita Albert Einstein desde o início de 2024, o Centro de Competência Embrapii Einstein em Terapias Avançadas (CCTA) tem a finalidade de avançar no estudo de terapias avançadas para tratamentos inovadores contra doenças ainda sem terapias resolutivas.
O principal objetivo é desenvolver pesquisas que buscam soluções de fronteira a partir da potencialização ou modificação da atuação de células humanas. O CCTA recebeu aporte de R$ 15 milhões da Embrapii, provenientes do Ministério da Saúde, e mais R$ 15 milhões da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).
O desenvolvimento de terapias avançadas inclui a criação de produtos biológicos terapêuticos a partir de células e tecidos humanos fabricados ou reformulados artificialmente, ou baseados em DNA recombinante. O objetivo é reparar, adicionar, substituir ou remover uma sequência genética ou modificar a expressão de um gene, de acordo com informações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O CCTA busca atuar como uma plataforma de pesquisa básica e aplicada, capaz de gerar conhecimento sobre doenças ainda sem terapias satisfatórias, como vários tipos de câncer.
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