Solução vai permitir acompanhar risco de contágio em ambientes corporativos ou de grande circulação de pessoas

A flexibilização das restrições impostas pela pandemia da Covid-19 e a retomada das atividades no comércio e em escritórios e corporações têm exigido a adoção de protocolos de segurança e saúde para evitar a disseminação da doença.  Diante desse cenário, a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII) apoiou a criação de um software que permitirá mapear, com uso de Inteligência Artificial, o risco de contágio do novo coronavírus no ambiente de trabalho e locais de grande circulação.

O projeto em desenvolvimento é uma parceria entre a empresa de soluções em Tecnologia da Informação (TIC) Colins e a Unidade Embrapii de Software e Automação CEEI/UFCG, e conta com o apoio do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

“O uso de tecnologias de alta complexidade como Inteligência Artificial e Big Data Analytics permite criar soluções inovadoras nos mais variados setores.  Com certeza, a volta do convívio social terá mais segurança ao utilizar os recursos que essas áreas podem oferecer. A EMBRAPII, que já atuava no apoio dessas tecnologias, acredita que apoiar as empresas que levarão essas inovações para o mercado é fundamental para apoiar a competitividade nacional no momento de retomada econômica”, destaca José Luis Gordon.

Conheça a Tecnologia – O software será instalado em um sistema que integra câmeras termais e convencionais, estas também instaladas em locais estratégicos e de grande circulação, como copa, salas de reunião, hall de elevadores e outros espaços de convivência. Todos os dias, ao ingressar no edifício, funcionários e visitantes terão imagens de calor e de identificação registradas e armazenadas em nuvem.

Caso seja diagnosticada qualquer variação de temperatura corporal – um dos principais sintomas da Covid-19 – a pessoa não terá permitida sua entrada e será encaminhada a fazer uma autoavaliação, preenchendo informações complementares sobre seu estado de saúde, em um aplicativo de celular. Ela poderá, se assim desejar e consentir, informar outros eventuais sintomas, como dor de garganta, tosse, coriza, ou, ainda, situações em que se expôs ao risco de contágio, como o contato com pessoas que tenham sido diagnosticadas com a covid-19.

As respostas se transformarão em dados para basear ações de prevenção de contágio. Além desses dados, o software também vai recuperar, a partir registros de câmeras de monitoramento em locais estratégicos, todo o histórico de convívio da pessoa com estado febril, classificar o grau de risco de contágio das pessoas com quem ela conviveu nos quinze dias anteriores e informar o nível de exposição que teve aos envolvidos. A solução também terá filtros de privacidade e mecanismos de computação confidencial para proteger a privacidade dos afetados. Ninguém poderá ser identificado sem consentimento.

“O aplicativo vai passar dicas de prevenção e cuidado, além de indicar serviços médicos caso seja identificada uma série de sintomas. A proposta é que haja uma interação e que as respostas, usadas somente de forma agregada e sem identificar o interlocutor, possam contribuir para evitar o contágio no ambiente de trabalho”, destaca o pesquisador da Unidade EMBRAPII, Andrey Brito.

O projeto está em desenvolvimento pela Unidade EMBRAPII CEEI-UFCG da Paraíba e a Colins Tecnologia do Piaui.

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